quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Estertor definitivo

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4 comentários:

jorgeferrorosa disse...

Querida amiga Vera!
Como sempre leio os teus escritos e gosto imenso do que escreves. Leio este post atentamente. Sinto que algo se está a passar contigo e que não é muito bom, esse enredo de que falas, isso que está para lá de tudo o que se possa pensar. Dizes imensas coisas no que escreves, coisas tais que nos conduzem a amplos campos de interpretação. Porque estás perdida no tempo amiga? Porquê este o teu último post? Escreves tão bem. Porque te tem decepcionado este tipo de publicação? Como te compreendo! Olha a mim também e muito. Contudo, nunca esquecerei tão preciosos e belos escritos e a tua amizade, a colega que foste e a simpatia que sempre tiveste para mim. Por tudo, muito obrigado. Hoje fico triste, muito triste por assim deixares de postar. Fico-te muito grato por todas as palavras que tiveste para comigo. Bem-hajas. E muitas felicidades é o que te desejo.
Beijinho deste sempre teu amigo e colega.
Da Alma que está também a partir...

jorge silva disse...

Já to disse pessoalmente, e reforço aqui de novo essa ideia, de que acho um erro terminares este teu blog. Não podemos medir o nosso valor pela quantidade das visitas que recebemos nem pela quantidade de comentários que essas aqui deixam, já o devias saber.
Toda esta profusão de blogs que povoam a blogsfera conferem a tudo isto um ar de democracia, de que todos nós temos uma voz, mas, ao mesmo tempo, acabam por banalizar tudo, por inviabilizar a hipótese de sermos todos ouvidos. Como sempre, fazem-se ouvir os primeiros, ou então, aqueles que, de alguma maneira, conseguem ter uma maior rede de "conhecidos" e assim acabam por ser mais comentados e, por isso, dar mais provas de vida.
Faz o que eu já fiz - verifica nos teus autores ou artistas favoritos aqueles que tiveram uma boa vida, aqueles a quem o mérito foi reconhecido enquanto ainda respiravam. São muitos?
A tua criatividade não fica saciada com a tua actividade docente, e tu bem o sabes. Descobriste uma nova forma de expressão, para quê desperdiçá-la?
As pessoas criativas banalizam para si próprias a sua criatividade, para elas isso é algo com que sempre conviveram e nem se apercebem que, para a grande maioria das pessoas, isso é quase um super-poder, que é um atributo estranho, que nem todos têem a sorte de possuir e, por isso mesmo, não deve ser menosprezado.
Não desistas de dar a conhecer esta tua beleza, esta profundidade e mistério. Deixa as tuas palavras pintarem o cinzentismo dos dias.

joaninha disse...

Reflexos!
Faço minhas as palavras do anterior comentário. Muito honesto na sua forma de fazer sentir que não é pela qualidade ou pelo tema que se é mais lido ou comentado. Aliás, o valor de cada um nada tem a ver com as palavras que possam ser ditas num simples comentário. Também, penso que como autor deste canto, está utilizando-o para extravasar os suspirar de sua alma e que até podem não ser ouvidos... É diversa a sensibilidade e mesmo em cada um diverge, perante factos, factores ou correntes de humor que assolam cada um de nós durante cada dia. Não pare. É para si de si que escreve. O resto vem por acréscimo.
Boa sorte é tudo o que desejo para uma escrita de bom nível e até mesmo bela.

Anónimo disse...

Não deverias deixar de publicar teus escritos. São belos e valiosos.

Palavras de alguém, que vem acompanhando este blog anonimamente, há algum tempo.

Tens meu apreço e meu respeito.